AKUMAREVIEW: Creature commandos: Embrulho no estômago / O colar de Turmalina


 Nota: ⭐  Diversão: 😁😁😁1/2

 A história começa dois anos após os eventos de Esquadrão Suicida, confirmando que, sim, tudo aquilo faz parte do "início" do novo universo DC. Rick Flag Sr. é convocado  por Amanda Waller para proteger a princesa Ilana Rostovic, que, por sinal, parece arrastar uma asinha pelo velho. E quem pode julgar, né? O véi ta enxuto. A antagonista da vez é Circe, uma personagem que admito não conhecer, então não sei bem o que esperar dela nesse contexto.

 A série nos apresenta um grupo peculiar de personagens, todos bem fora do padrão humano. Entre eles estão Nina Mazursky, G.I. Robot (diga-se de passagem o melhor integrante), Bride of Frankenstein, Rick Flag Sr., Doctor Phosphorus e, por último, mas não menos bizarro, Weasel. Cada um tem seu charme (ou falta dele), e a dinâmica do grupo promete momentos curiosos ao longo da trama.

 Com o decorrer dos episódios, alguns maneirismos de James Gunn começam a aparecer: as famosas músicas que são uma de suas marcas registradas, o timing afiado, a escolha precisa, e aquelas cenas que ficam na memória. Só que... esqueça isso. Afinal, os episódios não foram dirigidos pelo nosso camarada grisalho. Matt Peters e Sam Liu assumiram o comando dos dois primeiros episódios, respectivamente, com roteiro do Gunn.

 O problema é que as músicas, em vez de potencializarem as cenas, como nas produções dirigidas pelo Gunn, acabam soando deslocadas. Elas não têm aquela mágica especial que faz as imagens e os sons se fundirem perfeitamente. Ao invés disso, muitas cenas deixam uma sensação de "tá, e daí?". Parece que os diretores tentaram reproduzir algo da fórmula Gunn, mas, sinceramente, para mim (e pode ser que você discorde, e tudo bem), isso acabou prejudicando o resultado.

 E falando em estrutura, o primeiro episódio serve apenas para fins de contexto, apresentando a missão principal e situando os espectadores no universo da série. Enquanto isso, o segundo episódio inteiro é dedicado à Bride of Frankenstein. Em cerca de 20 minutos, seu passado é explorado em detalhes, o que me fez questionar: será que não dava para equilibrar melhor e desenvolver outros personagens também? Será que era realmente necessário gastar um episódio inteiro de uma série que só tem mais cinco pela frente?

 O tempo dirá se estou certo ou se a Bride vai se tornar a melhor personagem, a mais importante, ou algo do tipo. Mas, por enquanto, essa escolha parece arriscada. A série coloca muito peso em um único personagem logo de cara, e isso pode ser um tiro no pé se o público não se conectar com ela ou se os demais integrantes do grupo ficarem em segundo plano.

 Apesar disso, há pontos positivos. Os personagens são carismáticos, a animação está bora, e a diversão é garantida. Contudo, a série ainda está longe de ser perfeita ou de alcançar uma nota 10.

Comentários

  1. a Circe foi quem transformou a Mulher Maravilha numa leitoa no desenho da Liga da Justiça

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